ativismo, poesia e o que mais eu quiser.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Carne da Minha Carne


Doem-me as costelas que te continham, meu coração...
E me dói o tempo, no qual não cabe espaço de ausência forma disforme sem razão
Dos banquetes arrazoa-me a incompletude do ser, metade perdida e encontrada de mim, onde o desparir é antecedido pelo sofrimento atroz
Não estar prenúncio, supernova cremando sóis onde molhas minha carne no gemer criador
Anti-matéria, razão-inversa da entropia cosmocêntrica, desafia o futuro não sendo em mim
Vida se me brota do inerte estar o ser contigo

Nosso amor absoluto em paz e volúpia. Teu começo e fim, perfeição enfim, universo em si.
Minha além do amor primeva e última, portadora do meu sentir, detentora do meu estar, outra parte do meu ser...


  Dario Pendragon