ativismo, poesia e o que mais eu quiser.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O tal do Tao


Penso eu...

Ser é o que importa, porque importar-se com o não ser seria um movimento yang a um fim yin. A ausência não é perceptível, assim como não se descreve concretizando o abstrato. Heteronômio seria ser o que não é até a fusão de sê-lo não sendo mais (heteronomio)?
Seguimos, buscamos sendo em processo de natureza naturante. Quando naturada, deixamos de sendo para ser, então, findo o movimento, não somos mais. Do três pelo dois ao um que, sem o dois, é o nada.
Penso que o valor é sim mutável na medida em que percebemos mais claramente a realidade e suas importâncias, e na medida em que caminhamos, e com ele mudamos porque somos o caminho mais que o destino, a persona muta em personalidade naturante. O quanto a pessoa é uma só sustentando e vivendo verdade sobre o que é, é o que a torna inteira, sendo o que é sempre, é uma só, inteira, donde íntegra. E esse sustentar de si mesmo, não moldado pelas circunstâncias o próprio código de honra, é o caráter.
E quando o abstrato e o concreto se encaixam harmonicamente, branco e preto em círculo hermético, estando um no outro presentes, e o movimento perfeito tão perfeito que estático, e a vibração tão rítmica que análoga ao imanante pré princípio, não mais adjetivável, deixa mesmo de, após transmutar, substantivo, pelo incognoscível ao (tao)... incomensurável.