ativismo, poesia e o que mais eu quiser.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Escuridão


Profanei os arcanos mais sagrados
O sangue do meu irmão é belo na lâmina
E na minha mão
Oh Deuses perdoem tantos pecados
Que já tantos outros minha fome atina
Devassidão
A areia tão fina por entre meus dedos se esvai
É quando se me mostra o preço do medo escondido
Coração
Morra órgão maldito, sois tú, rôto e vil, que me trai
Porisso, no fim, tem gosto de sangue o amor sentido
Escuridão