ativismo, poesia e o que mais eu quiser.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Profanoração do Maldito

Cala-te Morgana ao avesso, e na minha boca costurada em farpados arames cala o urro que não bramido fecha as brumas mandando o Avalon ao inferno... A magia apodreceu junto com os deuses, e já não me interessam outros mundos de outras fétidas nuances da humanidade, filha torpe de deuses cômicos...
Somente ainda malditos sonhos empesteiam minha alma como insetos... E o verme da esperança é imortal, como tudo o que sofre, e ri de meu calvário e já nem sei mais se são aberrações... ou se serei eu.
E que nada a não ser palavras toque nenhum estúpido com réstia de bom-senso, já que nenhuma maldição faz sentido, por não ter promessa mais amarga que a realidade.
Em nome da vaidade, da tristeza e do amor...
Amém