ativismo, poesia e o que mais eu quiser.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"O Pensador"
A. Rodin
1880-1902
escultura em bronze

"Deuses ! Relevai meus pecados... que já tantos outros minha fome atina."
D Pendragon


"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem das chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas. Pois eu também sou o escuro da noite." !...
 Clarice Lispector


“Como a brilhante luz do zênite que caracteriza o pleno conhecimento das coisas e a comunhão ativa com Deus, eu me dirijo para o Norte, para a bruma e o frio, abandonando em todas as partes por onde passo algumas parcelas de mim mesmo, gastando-me, mas sempre deixando um pouco de força, até que seja fixado o fim da minha jornada, na hora em que a rosa florescer sobre a cruz. Eu sou Cagliostro.”



"Encarando, então, a Beleza como a minha
província, minha seguinte questão se referia ao tom de sua mais alta manifestação, e todas as experiências têm demonstrado que esse tom é o da tristeza. A beleza de qualquer espécie, em seu desenvolvimento supremo, invariavelmente provoca na alma sensitiva as lágrimas. A melancolia é, assim, o mais legi­timo de todos os tons poéticos."
em "Filosofia da Composição", Edgar Allan Poe





"O fato de que haja um instinto inteiramente direcionado para uma criança a ser procriada no fundamento de todo amor sexual adquire plena certeza por meio de uma análise mais precisa do assunto, à qual não podemos nos furtar.
 Antes de mais nada, o homem está inclinado por natureza à inconstância no amor, a mulher à constância. O amor do homem diminui sensivelmente a partir do momento em que obteve satisfação; quase qualquer outra mulher o excita mais do que aquela que já possui: ele anseia pela variedade. O amor da mulher, ao contrário, aumenta justamente a partir desse momento. Isso é uma consequência do fim da natureza, direcionado para a conservação e, por conseguinte, para a mais vigorosa possível multiplicação da espécie. O homem pode, comodamente, procriar mais de cem crianças em um ano, se um número igual de mulheres estiver à sua disposição, enquanto a mulher, mesmo com tantos homens, só traz uma criança ao mundo em um ano (excetuando-se o nascimento de gemeos). Por isso ele está sempre em busca de outras mulheres; ela, ao contrário, apega-se firme a um único homem, pois a natureza a impele, instintivamente e sem reflexão, a conservar o provedor e protetor da futura prole. Em consequência, a fidelidade conjugal é artificial para o homem, para a mulher, natural, e, portanto, o adultério da mulher,
l tanto em termos objetivos, devido às consequências, quanto em termos subjetivos, enquanto contrário à natureza, é muito mais imperdoável que o do homem."
[observe-se que o autor está munido de uma lógica natural, ignorando os vícios de interesses diversos que fazem com que esta natureza de virtude seja raríssima em nossas fêmeas nos dias de hoje...]
em "Metafísica do Amor", Schopenhauer

2 comentários:

  1. Teu blog é a expressão de partes de mim mesma! Que bom poder compartilhar com pessoas que são capazes de encarar sombra e luz, em si e nos outros, seguindo em frente, sempre em frente!

    Um abraço,companheiro de Caminhada e parabéns pelo blog!

    Tere vareschi

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  2. Ô Têre, q legal ter vc poraqui !
    Poesia e ativismo, pra começar.. hehe
    Muitissimo obrigado pelo comentário, esperamos que muitos outros juntem-se a nós !

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...ou cale-se para sempre...